sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Não sei....

Hoje paira no ar aquela dúvida cruel para todos nos que estamos prestes a nos formar em uma universidade, e agora me formei o que faço da minha vida??? Eu farei o que??? E muitas outras perguntas e dúvidas acerca da vida profissional.

Muitos amigos meus não vão seguir a carreira de professor ou até seguir na linha de educação física, pelo menos eu já descobri o que desejo, e realmente só descobri que a educação física seria a minha vida a partir do 5º Período , antes tarde do que nunca.
O que posso observar que cada vez mais tenho prazer de lecionar, isso tudo graça as escolas que trabalhei durante a prática de ensino, tanto a municipal quanto a estadual foram super prazerosos de trabalhar. Hoje tenho certeza que minha formação foi muito boa e graça a ela consigo me livrar de situações inusitadas como professor. No presente momento não penso em educação física somente como desporto e espero seguir esta linha até quando eu parar de lecionar.

Na escolas que trabalhei, me emociono com cada aperto de mão, abraço e um carinho de cada aluno, dos que possui de 5 até 19 ou 20 anos de idade...todo mundo, sem diferenciar.... Eu realmente sou muito crítico nas minhas aulas e até hoje nunca gostei de uma aula minha, não sei se é bom ou ruim.

Pelo visto fugi de novo do tema é que falar das escolas que trabalho me emocionou consideravelmente, os olhos cheios de lágrimas, pensando como será este aluno daqui 10 anos, será que consegui fazer com que ele raciocinasse sobre a vida....e pensasse sobre a educação física, mas não em desporto, mas como corpo também. Isso será meu questionamento que levarei para minha vida toda.

Cada dia que passa os alunos me ensina cada coisa nova, que eles não tem idéia.....


Realmente o que desejo é ser professor e trabalhar com pesquisa, pelo menos descobri o que desejo e tem gente que nem sabe o que fazer amanhã....ponto favorável...

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Um período complicado, mas fiquei aliviado

Neste final de semana, vivi uma fase que gosto muito, dessa minha curta vida, que é ir para praia e sem pressa na hora de voltar. Resumindo é muito bom você ir e relaxar e pegar um sol gostoso, ondas ótimas e pessoas super agradáveis, gostei muito.
Mas lembro de um momento praiano da minha vida que foi numa época que o Rio Janeiro estava tendo problemas gravíssimos com o esgoto no mar, com poluição nas praias e as mesmas se encontraram impróprias para o banho. Bem, nesta fase da vida era um moleque de 15 anos e mais alguns isso não vem ao caso.
No entanto, eu sempre gostei muito de praia e quando ouvia falar de praia era impressionante do nada, ocorria aquele ligeiro mal estar o “revertério estomacal” e passava horas no banheiro, isso sempre antes de ir a praia....o pior que as vezes tinha que libertar o famigerado de dentro de mim em locais inconvenientes....

Então numa vez aconteceu de irmos para a praia....e resolvi não visitar o sanitário por birra achando, que estava tudo bem, então fui assim mesmo com O Francisco, Fabinho, e mais algum que não me lembro......de repente na praia deu o “revertério estomacal” e então fiquei desesperado e sem saber o que fazer e falei vai ser no mar mesmo (sendo que isso ocorreu sucinta vezes) mas essa merece ser contada por que quando olhei o Mar, tinha ondas de 2 e 3 metros, o mar estava gigante e não tinha uma pessoa sequer na água e falei tenho que entrar, fui lá pro fundo e putz libertei a criança de dentro de mim...

O pior não era isso e sim as ondas grandes que viam em minha direção, foi um desespero, mas conseguir sair e meus amigos claro ficaram me zoando eles põem a culpa em mim pela poluição na praia nesta época já que contribui consideravelmente para isso.

Em suma, esta sina durou muito tempo e hoje observei que a mesma tinha acabado, já que fui a praia em três dias e não passei por nenhum problema e sim, tive somente felicidades. “Obrigado Deus pelo mar de cada dia”

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

O nosso querido futebol (Parte II)

Alguns amigos meus mais próximos sabe, que sou contra o jogo de futebol 11 contra 11, penso que esse número pode ser diminuído tendo em vista a última “Copa Do Mundo”, o que foi mais observado, que não há espaço para jogar todos preenchem corretamente o espaço, claro que a escola européia visa muito a disciplina tática, que é importante no futebol...por isso pergunto: O jogo de hoje não fica muito melhor quando tem espaços no campo? É possível de ser observado quando um jogador é expulso não fica muito melhor, então porque não protocola isso....

Por outro lado, haverá mudanças significativas nas estruturas das equipes, podem haver mais uma evolução da preparação física, mudanças de postura tática, o jogo ficara mais aberto. Uma outra atitude que poderia ser tomada e em razão do número excessivos de faltas, o que penso os critérios muitas vezes utilizados pelos os juízes são equivocados. Ex: Na Europa o jogo tem poucas faltas. Porque? Devido ao fato que os juízes não ficam marcando faltinhas e sim faltas significativas, é uma outra postura a ser tomada.

Em suma, o futebol deverá diminuir o seu número de jogadores para o jogo ficar muito mais aberto para poder existir mais jogadas individuais e emoções de gols, isso é essencial para o famoso futebol-arte e para nos torcedores terem o prazer de ir ao estádio e saber que verá um espetáculo e não um monte de bandos sendo uma máquina de correr e sem os magníficos lances que um dia já existiu no futebol.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

O nosso querido futebol (Parte I)

Bem, hoje escreverei algo que é a paixão de todo no mundo um esporte praticado por milhões de pessoas e que envolve bilhões e bilhões de dólares, euro e reais, pelo mundo a fora...

Infelizmente o futebol ficou ultrapassado em muitas coisas, quando era a muito tempo atrás a lei do impedimento era por exemplo com 2 zagueiros e mais o goleiro, hoje são 1 goleiro e 1 zagueiro mudanças...que ocorreram a muito anos....

As mudanças no futebol sempre são contestada e muito debatida devido ao fato de envolver muita gente e mexer com uma estrutura grandiosa, que é a paixão do povo.

Onde quero chegar? Num dia de domingo resolvi ir ao Bob´s, quem me conhece sabe que não freqüento muito esse lugares, mesmo estando um pouco acima do peso hoje em dia...no encarte do mesmo mostra que o jogador de futebol corria em média 5 a 6 km por jogo e hoje em dia corre em média 13 a 14 km por jogo, claro que a preparação física mudou muita coisa em relação ao jogo em si e a outras coisas, mas o que vejo hoje um futebol muito compactado com poucos espaços para se driblar, para raciocinar, quem joga campo sabe muito bem disso, que você pegou na bola já tem 30 atrás de você para pegar a bola , isso complica muitas coisas....

Uma viajem de busão....

Hoje de manhã, passei aquele perrengue que todos nos brasileiro, na qual acorda cedo e pegar aquele único ônibus que serve para ir num determinado local, hoje foi mais um dia assim, fiquei enlato num 432 (Sentido Gávea), muito cheio e eu somente querendo ir para minha Prática de Ensino na UFRJ, já começa o perrengue.
E dentro do ônibus lembrei de um momento meu na minha vida. Algumas pessoas sabem que nadei no Fluminense na escolinha, por intermédio da "Tia" Vera ou a mãe do Crê – Crê, a galera do Santa sabe quem é, e foi momentos muito bom, chegava cedo, nadava todo santo dia e o melhor de todos de grátis, a piscina é aquecida uma beleza e tinha duas loiras lindas que nadava comigo ficava maluco, também nesta época foi quando tinha o joelho e a coluna podre, me tratava, mas nada adiantava era uma merda, fazer o que? Mas mesmo assim nadava com dor e me amarrava em nadar, fiquei lá uns 5 anos ou 6 anos, nem me lembro.
Nesta fase era um problema de grana aqui em casa, então dava calote com a camisa de uma escola pública e com a carteirinha comprada na papelaria do "China" perto daqui de casa, passei altos perrengues e humilhações, como o motorista de longe quando me via já me embarrerava, então era uma merda ficava esperando e sendo que esse ônibus passa de séculos e séculos ficava muito chateado, mas o bom era que sabia que não pagaria passagens, então estava pouco me incomodando se iria em pé, sentado ou na janela não me importava mesmo, para mim tanto faz.
O impressionante é que as pessoas iam correndo se degladiando pelo ônibus, que demorava passar ficava rindo por dentro, "que otário paga a passagens para ficar em pé é um Zé Mané" e outras zuações da minha mente. Hoje penso muito egoísmo da minha parte.

Enfim, eu valorizava muito, e achava um absurdo um trabalhador pagar um facada para ficar em pé, se degladiando para entrar, com possibilidade de chegar atrasado no trabalho, ficar todo suado e descer fora do ponto. Realmente os brasileiros não valorizam as pequenas coisas acho um absurdo um trabalhador que ganha pouco passar o perrengue que hoje passei e o pior tem gente que passa isso todo dia “É UM MARTÍRIO”.

Infelizmente esta situação, é uma realidade, é um absurdo, hoje valorizo muito os ônibus, pena, que eles não valorizam o pão de deles de cada dia, que são os passageiros...

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Este reveillon tem história....

Nunca vou esquecer do reveillon de 2005/2006, foi uma virada muita fantástica, mesmo sempre sentido uma vazio dentro de mim, a cada ano novo sempre tenho isso, desde da morte do meu pai, não sei muito bem explicar o motivo.

Voltando a vaca fria, nunca vou esquecer o Francesco recebendo o capeta em pessoa, o Ceará cantando “Cranberries” podre de bêbado, o Fabinho dormindo com o biscoito na mão, o Araka cantando “Cordel do fogo encantado” ele era o próprio vocalista da banda e eu dormindo de olho aberto ( Como é possível??? mas tem fotos deste fato) e o principal eu dando uma aula de ginástica em pleno sono e acordando a maior galera e sem ninguém entender nada....
Isso gente foi um momento da minha vida.....

E cai, sobe desce 10, que já são 9, isso volta, 8 que agora já são 7 e por ai vai....está história foi real eu contando em plena noite de sono....toda galera lembra disso....

Só de lembrar que apareci do nada, já que fui depois deles devido a falta de grana naquele momento e de tempo, por isso cheguei depois e pensar que fui de van com uma cara louco e alguns hippies comigo....

Muita doideira....

Hoje em dia faço tudo de novo, até porque este reveillon foi sem dúvidas uns dos melhores da minha vida e foi muito engraçado...zoei muito, fazendo choppada de Sol no Guapo Loco de Búzios e zoando os playboys do local...Foi show....sem vocês galera do Santa meu reveillon não seria nada ou a minha vida???

Grandes amigos aparecem na hora certa....

O corpo!!!!!

O corpo é algo que todos nós temos e tocamos um corpo no outro ou no ato sexual ou no momento de carinho num abraço com alguma pessoa querida, pena que muitas vezes isso é mal interpretado.
Muitos amigos meus, sabem muito bem, que eu converso muitas vezes abraçando, cutucando ou algo parecido (mais sem boiolagem), estas pessoas sentem muita repulsa, como: Não toca em mim! Sai daqui! Fala sem tocar! E por ai vai.
Estas frases são ouvidas normalmente, ai estava pensado. Porque estas pessoas não gostam de ser tocada? Penso eu, acho que pode ser falta de afeto na infância ou medo de alguma violência ou falta de consciência corporal ou não gosta mesmo. Sendo que a psicologia explica tudo.
Lembro que nas minhas aulas de educação física sempre existiu o desporto que não tem muito contato. Ex: O quinteto mágico. Por isso que a universidade pode mudar algumas coisas com a gente, por exemplo, existe uma matéria na faculdade, chamada de "Corporeidade" que seria entender e compreender o corpo (existem varias atividades que usam o corpo), sendo que está disciplina se encontra no primeiro período, e nessa época a gente não quer saber muito de corpo, de estudar e sim, de choppada e ser tocado em choppada e sacanagem por ai vai....
Enfim, penso que muitas vezes as pessoas que são tocadas por mim e tem esta repulsa, não é culpa dela e sim de uma falta de vivência com o corpo, que por muitas vezes é na aula de educação física a onde podem ter este contato, mas não ocorrem por uma série de fatores. Por partir deste princípio e penso que o corpo, tem que ser tocado, tem que ser vivenciado, por isso na minha aula faço questão de utilizar brincadeiras que utilizem este corpo, mas, é claro respeitando sempre a individualidade de cada um.
O corpo serve para ser tocado e está repulsa que muitos amigos meus tem, penso que é uma falta de vivência e não tem nada haver de ser mala ou chato arrodo. Não concordo com isso e pena que aprenderão um pouco tarde já que, quando tem o seu filho, o que mais acontece é essa vivência afetiva com a criança.
Quem discordar??? Comenta.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Como uma simples palavra pode fazer a diferença....

Bem, na semana passada estava na prática de ensino e a professora fez uma derivação do queimado e chamou de queimado japonês, não sei o motivo do nome, mas tudo bem.

Tem um aluno por volta de 10 anos, aparentemente uma pessoa bem articulada e bastante extrovertida e competitiva. A mesma, estava brincado e quando conseguia acerta um amiguinho comemorava com muito entusiasmo, só que observei que ele jogava a maioria das bolas, isso não é muito legal já que, todos deveriam participar da atividade e vejo alguns alunos reclamando em off comigo e não falei nada da situação, no momento.

No final da aula cheguei pra ele e expliquei que a brincadeira todos deveriam jogar e não somente ele e quando estava conversando apareceu uma multidão, para ouvir também, achei interessante, até porque não era um esporro e sim uma conversa.

Falei com o menino, para que na aula seguinte quando ocorre-se um atividade parecida, que todos participassem ele deveria passar a bola para os amigos, claro se quisesse....não deu outra perguntei para ele hoje de manhã o meu querido, você lembra o que te falei aula passada? Ele sem titubear respondeu com precisão que sim e depois falou com as mesmas palavras...não sei se foi bom, mas espero que na prática a reação dele diante da situação, se vai lembrar do que ele mesmo falou....

Um dia feliz de trabalho.

Hoje estou muito feliz pelo fato de ter realmente um contato com as crianças de C.A até a quarta série....gente é muito bom, tem umas crianças alucinadas, mas é normal e foi possível vivenciar algumas coisas que aprendi na faculdade e na vida de trabalho.

Na primeira vez que houve um contato com elas na semana passada, fiz uma atividade e as crianças não gostaram muito, fiquei meio chateado e pensei: Será que sou um professor fraco? Será que é isso que quero para minha vida? Dar aula numa escola, cheia de crianças com seus diversos problemas, não quer dizer que trabalhar em outro lugar você não terá problemas, observei que hoje não foi isso, até porque as crianças são muito carinhosas, e também sou algo novo pra elas.

Fiz algumas atividades com elas e elas ficaram satisfeitas com um sorriso no rosto e querendo brincar mais, isso não tem preço, estou apaixonado pelas crianças de 5 até 10 anos.

Realmente cheguei uma conclusão séria: ser professor, é muito bom e mais de educação física ...por que o contato é permanente..pena que muitas crianças somente pensa no quinteto fantástico (Futebol, Volei, Handebol, Basquete e Queimado) mais eu vou mudar isso com muita força de vontade e criatividade.