quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Uma viajem de busão....

Hoje de manhã, passei aquele perrengue que todos nos brasileiro, na qual acorda cedo e pegar aquele único ônibus que serve para ir num determinado local, hoje foi mais um dia assim, fiquei enlato num 432 (Sentido Gávea), muito cheio e eu somente querendo ir para minha Prática de Ensino na UFRJ, já começa o perrengue.
E dentro do ônibus lembrei de um momento meu na minha vida. Algumas pessoas sabem que nadei no Fluminense na escolinha, por intermédio da "Tia" Vera ou a mãe do Crê – Crê, a galera do Santa sabe quem é, e foi momentos muito bom, chegava cedo, nadava todo santo dia e o melhor de todos de grátis, a piscina é aquecida uma beleza e tinha duas loiras lindas que nadava comigo ficava maluco, também nesta época foi quando tinha o joelho e a coluna podre, me tratava, mas nada adiantava era uma merda, fazer o que? Mas mesmo assim nadava com dor e me amarrava em nadar, fiquei lá uns 5 anos ou 6 anos, nem me lembro.
Nesta fase era um problema de grana aqui em casa, então dava calote com a camisa de uma escola pública e com a carteirinha comprada na papelaria do "China" perto daqui de casa, passei altos perrengues e humilhações, como o motorista de longe quando me via já me embarrerava, então era uma merda ficava esperando e sendo que esse ônibus passa de séculos e séculos ficava muito chateado, mas o bom era que sabia que não pagaria passagens, então estava pouco me incomodando se iria em pé, sentado ou na janela não me importava mesmo, para mim tanto faz.
O impressionante é que as pessoas iam correndo se degladiando pelo ônibus, que demorava passar ficava rindo por dentro, "que otário paga a passagens para ficar em pé é um Zé Mané" e outras zuações da minha mente. Hoje penso muito egoísmo da minha parte.

Enfim, eu valorizava muito, e achava um absurdo um trabalhador pagar um facada para ficar em pé, se degladiando para entrar, com possibilidade de chegar atrasado no trabalho, ficar todo suado e descer fora do ponto. Realmente os brasileiros não valorizam as pequenas coisas acho um absurdo um trabalhador que ganha pouco passar o perrengue que hoje passei e o pior tem gente que passa isso todo dia “É UM MARTÍRIO”.

Infelizmente esta situação, é uma realidade, é um absurdo, hoje valorizo muito os ônibus, pena, que eles não valorizam o pão de deles de cada dia, que são os passageiros...

Um comentário:

Leonardo disse...

É rapá.... nada como um dia após o outro para crescermos... hehehehe e tenha certeza de que hoje tem alguém te sacaneando por estar em pé e por ter pago a passagem!

Abração!